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Mostrando postagens de junho, 2022

Mais do que chocolates e flores.

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               12 de junho, dia dos namorados… Uma data marcada pelo amor? Não, única e exclusivamente em prol do capitalismo, mas vamos deixar um pouco a militância de lado? O que vocês acham de pensarmos, nesse 12 de junho como se fosse 14 de fevereiro, o dia de São Valentim?  (Imagem da internet) Na Europa e nos Estados Unidos, o dia dos namorados é originário de uma triste história em que um bispo, no século III, decidiu ir contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido a realização de casamentos durante a guerra, e casar os jovens guerreiros pois acreditava que isso lhes daria mais força na batalha. A ação de Valentim foi descoberta e ele foi preso e condenado à morte. Considerado mártir pela Igreja Católica, a data da morte do bispo, 14 de fevereiro, foi imortalizada.  Minha ideia aqui, talvez, saia um pouco da curva, pois eu gostaria que pensássemos o dia dos namorados menos como uma data comercial e mais como uma data para celebrar o amor, seja ele na forma que fo

A história que ultrapassa os limites do palatável.

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     Daniela Arbex, 49 anos, premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte, por seu best-seller Holocausto Brasileiro como Melhor Livro-Reportagem do Ano de 2013. Ela, também, escreveu outros livros-reportagens como “Todo dia a mesma noite” e “Arrastados”. Fundamentando essa produção em mostrar a real e perversa realidade dos loucos, Arbex conta a história de pessoas como Antônio Gomes da Silva, Sônia Maria da Costa e Elza Maria do Carmo, que viveram dias tenebrosos e malditos dentro dos portões do Colônia. (Imagem do documentário inspirado no livro de Daniela Arbex “Holocausto Brasileiro”)         Um livro em que a autora utiliza os relatos das vítimas, fotografias de outros jornalistas, documentos do hospital e mais uma série de informações e fontes para contar a trágica história de um dos maiores hospícios do Brasil, lugar considerado como lixão humano.       No Colônia, as pessoas eram torturadas, agredidas e menosprezadas. Sueli Rezende é um exemplo disso, ela foi submetid